Os Egípcios acreditavam em muitos deuses e deusas e contavam histórias sagradas sobre eles, chamadas mitos. Tinham deuses para representar aspectos da natureza, como Rá, considerado o deus Sol e para representar aspectos sociais, como a deusa Isis, considerada a deusa da maternidade.
Por cultuar muitos deuses,os egípcios eram chamados de politeístas.
A VIDA APÓS A MORTE
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, por isso, mumificavam o corpo para que fosse preservado. Acreditavam que as pessoas tinham o corpo (djet), o Ba (uma alma) e o Ka. O Ba era representado por uma ave com cabeça humana e era a idéia mais próxima do que temos de alma. O Ka era simbolizado por dois braços erguidos, nascia com a pessoa que, quando morria, tinha seu Ka liberado para que pudesse reviver. O Ka era a força que ia ao encontro dos deuses, passando todas as noites no mundo dos mortos e voltando durante o dia para comer os alimentos deixados pelos sarcedotes porque, para não morrer novamente e de forma definitiva, tinha que ser alimentado como quando estava entre os vivos. Quando uma pessoa era mumificada, a máscara colocada era feita para parecer com a pessoa em vida, assim o Ka poderia reconhecer seu corpo e voltar a ele.
OS AMULETOS
Os egípcios que não eram mumificados eram enrolados em esteiras ou colocados em caixões
de argila e enterrados em covas com amuletos, na esperança de que tivessem boa vida no outro mundo.
Os egípcios, tanto vivos quanto mortos, usavam amuletos para se proteger do mal e ter poder e sorte. Um amuleto muito utilizado era um besouro chamado de “escaravelho”, que achavam que ajudaria o morto a retornar à vida. Outro tipo de amuleto eram os olhos “udjat” pintados nas laterais dos caixões, para que os mortos pudessem olhar para fora.
MÚMIAS
Os egípcios antigos só mumificavam monarcas e dignatários, mas a partir do Médio Império, passou a mumificar qualquer um que pudesse pagar, com diversos tipos e custos de mumificação.
No funeral, o caixão era colocado no sarcófago de pedra, dentro da sepultura. Carpideiras lamuriavam e dançavam. Sacerdotes realizavam cerimônias e sacrifícios e cuidavam para que o morto tivesse tudo o que precisaria na vida futura: comida, suas próprias roupas, cosméticos, jogos e objetos que lembravam sua vida, e lacravam o túmulo para evitar roubos.
HERANÇA
Embora uma cultura tão antiga, suas idéias e obras provocam curiosidade e admiração até hoje.
Fonte: Livro Egito Antigo e Mesopotâmia - Marian Broida - Jorge Zahar Editor, O Egito dos Faraós e Sacerdotes - Raquel dos Santos Furnari - Atual Editora e Google Imagens
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